Big Love

Comecei a assitir Big Love na semana passada. Já me viciei nesse negócio de alugar os seriados pelo Netflix. Big Love é no mínimo original.

Para quem não conhece, conta a estória de Bill (interpretado por Bill Paxton), esse cara boa pinta aí da foto. Bill poderia ser um cara comum, como outro qualquer, não fosse pelo fato dele ser polígamo, casado com 3 mulheres ao mesmo tempo. As três esposas são Barb (Jeanne Tripplehorn), Nicki (Chloe Sevigny), e Margene (Ginnifer Goodwin). E para todos aqueles que pensam que Bill leva a vida que todo homem gostaria de ter, vixe, aluga logo aí esse seriado, e vai tirando o cavalinho da chuva rapidinho.

Com 3 esposas, 3 casas, 7 filhos, negócios bem atribulados, e problemas com os próprios pais, Bill é um cara cansado. O celular dele nunca para de tocar, a agenda dele está sempre lotada, as esposas bringam entre si e competem pau à pau pela sua atenção, os filhos pequenos berram em estéreo em quase todas as cenas, e até pra poder dar conta do recado, Bill recorre à ajuda de Viagra (se bem que um diazinho de folga resolveria o problema).

O seriado é claramente baseado na vida dos polígamos de Utah, apesar de que HBO faz questão de mencionar que a família em questão não é da religião Mormon, e que a Igreja dos Mormons até já chegou a banir poligamia desde 1800-e-lá-foi-o-trem. Mesmo assim, o disclaimer também diz existir nos Estados Unidos nos dias atuais, algo entre 30 ou 40 mil polígamos.

Como quase todos os seriados do HBO, Big Love vale à pena, e eu recomendo.