sábado, abril 30, 2005

Nossos comerciais, por favor!

Quem lembra o dono desta frase? Quem lembrar está entregando a idade, hein? risos
Esta vai ficar como Trívia do Dia, que eu vou deixar pra responder mais tarde.

Geralmente eu não tenho paciência nenhuma para comerciais. Na hora do break eu confesso que sou chegada a um "channel surfing", ou seja, vou apertando o botaozinho do controle remote, um canal atrás do outro, pra ver o que está passando nas outras emissoras.
Será que tenho deficiência de atenção, ou sou simplesmente uma vítima desta modernidade que nos trouxe Tv à Cabo e antenas parabólicas, com mil e um canais para escolher?
Talvêz a combinação dos dois, já que o segundo deve ter uma parcela de culpa no primeiro.

O negócio é as nossas vidas estão inundadas de comerciais, propagandas, telemarketing, merchandizing, subliminal messages, etc, por todos os cantos que vamos.
O que me leva a lembrar um episódio de Futurama, aonde Fry (um entregador de Pizza que é acidentalmente transportado mil anos no futuro) uma certa manhã acorda assustado, pois teve o seu sonho invadido por um comercial.
Leela: Vocês não tinha comerciais no Século 20?
Fry: Sim, claro, mas não nos nossos sonhos. Apenas na tv e no rádio. E nas revistas. E nos filmes. E nos Estádios e quadras de jogos. E nos ônibus, e nas caixas de leite. E nas camisetas. E escritos no céu. Mas não nos sonhos! No, Sir!

Também existe um filme com o Tom Cruise (atual Mr Katie Holmes - Leia-se Dawson's Creek - Hot Damn, que mulher de sorte!- oops, isto é assunto para um outro post) chamado Minority Report. No filme estamos no ano de 2054. O Governo aperfeiçoou uma técnica de prevenção de crimes. Big Brother controla a mente das pessoas, e jura que é somente para captar pensamentos criminosos 6 anos antes do crime acontecer. Desta maneira, o cara vai para a cadeia antes mesmo de roubar ou matar, porque o Governo já estava a par das suas intenções.
Idéia genial, só que no filme as agências publicitárias se aperfeiçoaram lado a lado com o Governo. É impossível fugir das propagandas, os billboards (outdoors) falam diretamente com você "ei, psiti, compre pasta dental Crest e tenha um sorriso Colgate!".. desculpa, eu inventei esta, mas da pra entender, né?

Será que é isto que o futuro nos guarda? A medida que os comercias vão ficando mais e mais avançados, mais e mais audaciosos em penetrar nas nossas vidas, a gente vai ficando mais sabido em driblá-los, e esta "guerra" continuará por mais 500, 600, mil anos, até que as empresas arrumarão um jeito de implantar um chip nas nossas cabeças que tornará impossível fugir dos seus comerciais?
Ei, quem sabe? Mas, enquanto isto não acontece, cabe as agências de publicidade criar campanhas tão boas, mas tão boas, que o telespectador não vai poder mudar o canal, ou até mesmo levantar para ir ao banheiro.
Está aí o Superbowl (a Copa do Mundo do Futebol Americano, digamos assim) que não me deixa mentir. O Superbowl atinge o maior índice de audiência do ano, e sabendo disto, as empresas brigam a tapas (ok, não a tapas) pelo seu espaço na hora do break. E não pagam baratinho não, hein? 30 segundos do horário do Superbowl chega a custar até $2 milhoes de dólares. UAU! Mas o resultado disto são comerciais tão bem bolados, que as pessoas vão comentá-los pelo menos por uma semana inteirinha depois da noite do grande jogo.
Não acredita? Então vai aqui nesta website, e clica em qualquer um dos comerciais. Eu recomendo os da Careerbuilder (trabalhando com macacos? Precisa de um novo emprego?), o da Heineker com Brad Pitt, o da Bud Light, parachuting, o do Ameriquest (cat killer? não julge tão rapidamente), o da Diet Pepsi com P Diddi, e com a Cindy Crawford.. Heck! Eu recomendo todos!

Como não se pode contar com a audiência do tamanho de um Superbowl durante o ano inteiro, as agências publicitárias não podem descansar nos outros 364 dias, então tem que continuar colocando a imaginação para funcionar, é claro.
E é aí que entra uma coisa que tem capturado a minha atenção: música! Não qualquer música, claro. Música diferente, interessante, que automaticamente atiça a curiosidade. Ou pelo menos tem atiçado a minha.
Algumas velhas vem se relançando atravéz dos comerciais:
Preste atenção na campanha publicitária da HP (digital Photography) High-res (60 seconds). A música que você escuta é Picture Book, lançada em 1968 pelo grupo Britânico The Kinks.

Seguindo esta mesma onda está o Comercial do Royal Caribbean Cruises, com a música Lust for Life (1977), de Iggy Pop

Já o Comercial do Ipod Shuffle vem lançar o "Jerk it Out" do grupo Sueco The Caesars (de Garage Punk). Eu não sei vocês, mas eu nunca tinha nem ouvido falar, até o comercial do iPod aparecer.

O Grupo Kings of Leon foi criado lá no comecinho de 2000, mas só veio ganhar nossa atenção quando a música Molly's Chambers apareceu no comercial do Volkswagen Jetta. Para assistí-lo, vai aqui e clica logo naquele primeiro que diz Independence Day.

E para finalizar, alguém já conseguiu se lembrar quem é o autor da frase do título?

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi laurinha, vim aqui conhecer o seu blog e acabei me apaixonando por ele (rs). Acho que foi amor a primeira vista, espero que tenha futuro, assim vou colocar ele na listas de blogs que visito quando tenho um tempinha.
Respondendo a sua pergunta quem dizia esta celebre frase era o nosso saudoso Flávio Cavalcante. Nao tenho porblemas com minha idade por isso não presciso mentir. Tenho 34 anos. Nem tão velha mais nem tão jorvem assim. Mais desde cedo sempre gostei do que é bom. Desculpe a minha falta de modéstia. Se quiser me conhecer mais um pouco, visite o meu blog e diga o que acha do meus singelos poemas http://versoseprosa.zip.net
Beijos

christophersmom disse...

Oi Laura, o problema de uma música aparecer em comercial é que depois disso, sempre que você ouve a canção dá uma certa antipatia, pois você associa imediatamente ao comercial. Uma música do Led Zeppelin, por exemplo, que na época era associada a rebeldia, a uma coisa cool, ficou ridícula e altamente irritante pra mim depois de aparecer num anúncio de carro da Chrysler, se não me engano. Outra que foi terrível foi uma clássica do The Who, que diz num certo momento "I call that a bargain... The best I've ever had..." e botaram isso num anúncio de promoção de carros.

Anônimo disse...

os publicitários tem uma criatividade que assusta. os caras que fazem a publicidade da Bud e da heineken são feras mesmo, nunca vi propaganda dessas cervejas que fosse ruim. adorei minority, parece aquele livro do orwell, 1984, "o grande irmao olha por ti", em que tinha a policia do pensamento, coisa de doido. bjs

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