quarta-feira, junho 20, 2007

It takes 2 to tango

Quantos "amigos" você tem no seu orkut? Ou na sua lista telefônica? Ou no speed-dial do seu celular? E com quantos deles você pode contar de verdade?

Que disco mais furado esse, mas sério, vivo repensando as minhas amizades. Amigo que não lembra, que faz de conta que não notou, que não viu, que não procura e só quer ser procurado, que quer que a gente participe mas não participa com a gente, que não sabe dizer uma palavrinha de apoio ou gentileza.. Amigo "venha à nós e o vosso reino nada"...
Amigo?

Me fala aí, vai. Porque de repente, sei lá, me manda relaxar que vai ver que eu estou querendo muito.

9 comentários:

Anônimo disse...

Acho que vc tem razão Laurinha. Às vezes tenho vários amigos virtuais, mas na hora do aperto, nada. Têm vezes que me comunico mais via net com amigos reais do que no cotidiano. Acho estranho. E há realmente uma estranheza nisso. Sabe, eu gostei muito dos Outros.. Gosto tbém de filmes sútis. Há muitos bons... Viu Zodiaco? Meio longo, mas vale o ingresso.

Abs

Andréa disse...

Que nada, vc esta certissima. E digo mais, eu nao sei se aih tambem eh assim, mas aqui em NY ninguem esta nem aih. Amigos nao se telefonam, nao se veem, somem mesmo. Amizades que eu fiz logo que cheguei aqui e que pensei que seriam longevas... nada. Nem email. Eu geralmente sou boa nisso, manter e cultivar amizades, mas aqui. Esquece. Impossivel. Tenho varios conhecidos, mas amigos, conto nos dedos (de uma mao).

Andréa Brelaz disse...

Laurinha!!!

Que transmissão de pensamento arretada, meus Deus!
Já estou há algum tempo pensando nisso, pois sempre fui e continuo sendo vítima desta triste realidade humana.
Só p/ te dar um pequeno exemplo: lembro muito bem de datas de aniversário, de nomes/sobrenomes ref. ex-colegas,ex-amigas, enfim, que por situações diversas nos afastamos mas que sempre lembro com carinho, e que se da minha parte (sempre EU) não fizer uma forcinha de ir atrás,ligar,tentar um encontro, tomar a iniciativa, posso passar meses e anos e até perder contato porque o outro lado sempre se sente + atarefado,trabalhando muito, muitas "desculpas",etc.
Tenho até + exemplos de "colegas", amigos(as) próximos(as) que NUNCA vieram me fazer UMA visita durante a minha licença maternidade. E até alguns moram próximos, tem carros, e NADA! E apesar dos 10 anos trabalhados na fábrica, depois da minha saída de lá não tive UMA visita sequer. Isso me machuca muito por dentro, pois sabe o que é ter a convivência diária durante 10 anos?
Nesse tema de assunto eu sou mestra, doutorada e tudo mais, pois tento me "acostumar" com a indiferença desumana e infelizmente não consigo "engolir" esse tipo de tratamento vindo das pessoas. Apesar de internamente sofrer ainda com isso, externamente não demonstro e dou a volta por cima. Assim é a vida.
Apesar disso tudo graças a Deus não me tornei amarga e nem fiquei igual a "eles"/"elas". Continuo a insistir em fazer amigos, resgatar antigas amizades, e as vezes ter esperanças de que alguns mudem de comportamento.

É incrível a nossa sintonia de pensamentos. Espero que vc goste de mim pessoalmente também, assim como já te adoro "virtualmente".

beijos!

Anônimo disse...

Laura,

Tentei comentar ... nao sei se deu certo ...

Beijos

Raquel

Anônimo disse...

É assim mesmo. Amigos de verdade, em quem podemos confiar de olhos fechados, são geralmente contados nos dedos de uma mão. Mas "mates" temos muitos. Por vezes tomamos alguém como amigo e quando vamos ver essa pessoa não o é de verdade. Felizmente o oposto também acontece: aquela pessoa que nem é tão próxima, que acreditamos ser apenas mais um no nosso círculo de convivência, se mostra fiel e dedicada além de qualquer medida. Acho que o segredo para não se decepcionar ou ferir é não esperar nada dos outros. Assim, tudo o que vier, naturalmente, será para nós agradável surpresa.

Anônimo disse...

eu fico pensando..sera que tenho amigos?

Megui disse...

natural do ser humano. Todo mundo se concentra na propria vida.

Unknown disse...

Complicado isso Laurinha! Mas normalmente amigos de verdade a gente conta nos dedos. E de uma só mão :(

Bom domingo pra você.

Anônimo disse...

Laurinha,
Passo por aqui depois de visitar a Cilene, e o assunto é realmente, curioso!

Na qualidade de seres civilizados, obviamente, deveríamos dar mais valor às amizades, expandi-las ou, mesmo que em grupos mais restritos, alimenta-las com o nosso interesse, carinho e uma troca sincera de amizade, onde um se preocupa com o bem estar do outro.

Mas, parece, estamos regredindo, nos afastando, nos enclausurando.
Poderia se dizer que é efeito da rotina, do trabalho etc. Mas, justamente por esses motivos é que deveríamos mudar esse quadro, e fazer dos amigos – os verdadeiros, sinceros – o nosso ponto de apoio, convivência e de extravasar sentimentos, não é mesmo?

Parece que quanto mais conquista se faz na vida profissional e em outros aspectos, perdemos na afabilidade do companheirismo. Tempos modernos? Globalizados?
Abs

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